A ilha de Noronha é um lugar para se desligar do mundo e colocar a mente em conexão com a natureza, porque o mundo digital não funciona bem por lá. É estar ilhado sem internet, o que é ótimo esse desprendimento forçado dos eletrônicos que tanto nos viciam.
Na sexta-feira após o entardecer, encontrei minha amiga que tinha chegado de Recife. Foi o tempo de tomar uma água e correr para adquirir o passe/cartão que dá acesso às praias do sancho, sueste e atalaia, onde as duas primeiras faziam parte do passeio ilha tour de sábado. Na vila, ao lado do restaurante Flamboyant eles fazem o cartão e você deixa mais R$ 65.00 que é válido por 10 dias, preço esse se fores brasileiro, porque para o estrangeiro, rasgando literalmente a Constituição Federal, o preço é em dobro. Já não basta pagar a taxa de preservação na ilha de R$ 45,60 por dia - tem que sugar mais o turista!. O interessante é que, apesar de se ter direito aos dias completos, eles indagam quando sairás da ilha e colocam exatamente o dia de sua volta...e se o turistas resolver estender a estadia?? não pode retornar às praias taxadas??
No cartão não tem foto, ela é exibida quando se passa nas catracas que dão acesso a tais lugares administrados pelo mesmo consórcio de Foz do Iguaçu (hello Eike Batista, que tal dar uma olhada nas estradas da ilha hein? Só não vá cobrar para o transeunte ter o direito de passagem!).
A vila não tem nada demais. São poucas as ruas pavimentadas, as principais apenas e algumas estão totalmente destruídas. As demais, até mesmo onde ficam boas pousadas, digamos famosas, são cheias de buracos e dos grandes que nem na minha infância de fazenda se via tamanho descaso. Quando chove, enche por completo de água e lama. E aí indaga-se: para onde vai todo o dinheiro arrecadado com as taxas de permanência??..alô governador de Recife/PE, o adminstrador indicado por V.Exa. tem prestado contas ou isso faz parte da ordem emanada de deixar ao vento??
Deixado de lado os protestos de desconformidades, vamos ao que fizemos a noite. Do Bosque Flamboyant em direção a praia do cachorro há várias opções de restaurantes que fecham as 23:00 o serviço de cozinha. Alguns são uma graça olhando da rua, só não sei sobre a comida.
antes de chegar ao bar, uma parada para fotos no Palácio São Miguel. Sabiam que antes a Ilha era chamada de São João? E que a mais de 200 anos a ilha era um local só para os presos? tem a história toda AQUI |
os canhões ficam bem na frente do Palácio, voltados para o mar.
Continuando a descida da rua, do lado direito está a igreja N.S. dos Remédios. Dizem que se consegue sinal de internet, às vezes, ao lado da igreja. Só rezando muito...kkkk
O altar da igreja |
Depois de tanta descida e paradinhas chegamos no Bar do Cachorro. Era noite de forró, mas antes a foto clássica com o cachorro.
vai, morte tiu! |
Apesar da rua em declive, o bar fica no alto com vista para o mar. Logo na entrada ficamos empolgadas com a placa e o estilo, até ver o cardápio...hahahaha.
lojinha de souvenir |
Chegamos cedo e não tinha ninguém, a não ser a bandinha que não estava tocando forró. E eu que sou cara de pau, fiz o registro com o cantor que nem faço ideia do nome. Por volta das 22:00 é que a galera começou a aparecer, quando já queríamos pegar rumo a outro canto na espectativa de encontrar algo para comer a preço, como disse minha amiga, justo e não de Paris..kkkk, aliás, é mais caro que Paris! O valor deve ser pela vista, mas estava escuro e só consegui ver um pequeno pontinho que era a lua.
eu, a lua e breu |
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durante a luz do dia se tem essa visão espetacular |
Desapontados com as opções do cardápio, arriscamos de batata frita a R$ 25,00 e depois subimos a ladeira com paradinha em um restaurante com cardápio justo. Encaramos sopa por menos de R$ 10.00
o local fica ao lado desse restaurante quase em frente ao Bosque Flamboyant. E tem tapioca de vários sabores... |
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